quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A vida, por Sara Cilea.


   Na vida, nos deparamos com um caminho que a princípio é único, mas à medida que se tomam suas proporções ele torna-se cheio de curvas. Nela, existem pessoas, que sempre se preocupam conosco e, nos dão as mãos em qualquer momento...
Até que uma brincadeira inocente transforma-se no primeiro beijo e a INOSCÊNCIA transforma-se em uma bela e colorida amizade. Uma amizade tão intensa que, à proporção que o tempo vai passando, vai se descobrindo novas qualidades...
Quando um sentimento estranho torne-se algo inevitável. É quando o amor surge se intensificando de tal forma, que seja necessário um compromisso maior.
Para que haja uma harmonia entre o novo casal, é necessário nos desfazermos de coisas velhas. Para que possamos usufruir das coisas novas. Mas, às vezes coisas novas são prejudiciais ao coração. Pior é que quando o coração adoece, o corpo inteiro sofre.
Mesmo estando doentes, sempre ficamos com um ar de desconfiança, até que, aquele amor avassalador, desaba quando surge a certeza da TRAIÇÃO. Então as brigas começam, e com elas, o divórcio. Isso tudo é muito constrangedor, pois a dor de uma traição é insuportável.
Só que o mais frustrante é saber que seu coração não é mais seu. Então a saudade, a vergonha e a tristeza, Unem-se como barreira que impede o perdão, transformando o amor em apenas melancolia e depressão.E quando apresentamos um quadro depressivo, surgem falsas soluções.
      Ainda que enganados pelo erro, surge uma descoberta atrasada: A dor, a desconfiança, a depressão e a melancolia, tornam-se apenas piores.
Embora haja a tentativa de uma nova vida, percebemos que ela é em vão, pois, a única coisa que necessitamos é de um coração novo.
      E quando nos damos conta de que a vida poderia ter sido aproveitada de outra forma, é porque não percebemos que nossas ações refletem um monstro. E então, crises e mais crises nos levam a uma única linha de pensamento:

Que poderíamos estar felizes ao lado de um belo e satisfatório amor, mas, não fomos espertos o bastante para poder fazer da vida um túnel colorido e feliz.
 Então, as curvas finais do caminho aqui percorrido, destroem-se e eclodem no subconsciente da alma. Até que se finaliza, com a contagem de pétalas desprezadas ao mar da vida. 

(Sara Cilea)

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